terça-feira, 7 de dezembro de 2010

    

     

    Levando em consideração todos os assunto abordados nos posts anteriores, o post de hoje abordará o assunto “ Convergência das mídias”.

O que é essa convergência de mídias?

    A Convergência das Mídias é a interação e interconexão entre a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. Ela prevê que toda a informação esteja disponível, a toda a gente, em todas as horas, em todos os lugares, em suporte digital (sob a forma de bits) onde será possível interagir com a própria informação, com o saber bem, como alcançar os centros de produção de conhecimento que lhe dão origem. (MESQUITA, 1999, p. 1.)

    Tendo em mente esse conceito, podemos observar diariamente que estamos mais ligados a todos esses meios de comunicação e de tecnologia cada vez mais avançada -  que muitas vezes, desempenham mais de duas funções em um mesmo aparelho. Vários serviços são ofertados ao mesmo em um mesmo canal em diversos suportes. Resumindo, são essas facilidades que chamamos de convergência das mídias. As mídias antigas e novas se fundem em ferramentas únicas para auxiliar as pessoas a buscar as informações cada vez mais rápido. Essa cultura de convergência foi criada por nós, ela nos modifica e nós a modificamos, o nosso modo de pensar convergente é diferente e está provocando alterações nas culturas populares. (JENKINS, 2008).

    Essa interação inicia-se a partir da ideia de que as mídias interajam com seus usuários formando um laço entre os dois. Assim os usuários passam a usá-los com mais freqüência, maior familiaridade e divulgam com mais vontade a informação -  que atingirá mais pessoas. Nessa interação, os usuários podem se tornar produtores e os produtores usuários. Para a informação circular não podemos, também, incumbir apenas as mídias. É necessário que os usuários participem e contribuam no processo de disseminação da informação.

    Segundo João Mesquita, em seu texto “A convergência das medias: do mass ao self media”, “[. . .] a par e passo com a tecnologia, a comunicação vai criando sempre novos conceitos e práticas, que se vão adaptando a uma determinada realidade, resolvendo, mediando e criando problemas”. Esta colocação mostra que essas novas formas de disseminar a informação não são estáticas e muito menos saciam a necessidade informacional das pessoas , e sim, geram novas necessidades que instigam a criação de novas tecnologias

    Segundo Henry Jenkins, “No mundo da convergência das mídias, toda história importante é contada, toda marca é vendida e todo consumidor é cortejado por múltiplos suportes de mídia”, então é fácil concluir que não são todos os materiais a dispozição que são dignos de confianlça, logo não se deve acreditar cegamente nas informações sem que se tenha verificado sua credibilidade.

    Logo, deixo a minha humilde opinião: A convergência das mídias significa uma evolução gritante para os meios de comunicação. Uma evolução muito positiva que “carrega” a informação das formas mais diferentes e eficientes. Penso que seria muito importante essa tecnologia chegar a todas as pessoas, pois assim ela não teria fronteiras e nem limites.



Referências:

JENKINS, Henry. Cultura da convergência In: ______. [New York]: Aleph, Tradução: Suzana Alexandria, 2008.


MESQUITA, J. A convergência das medias: do mass ao self media. Disponível em: <http://www.citi.pt/estudos_multi/joao_mesquita/index.html>. Acesso em: 03 dez. 2010.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010





O que são redes sociais?
 
    Redes sociais são um meio de se conectar a outras pessoas na internet. Os sites de redes sociais geralmente funcionam tendo como base os perfis de usuário - uma coleção de fatos sobre o que um usuário gosta, não gosta, seus interesses, hobbies, escolaridade, profissão ou qualquer outra coisa que ele queira compartilhar. Geralmente, esses sites oferecem vários níveis de controle de privacidade.
   As Redes Sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo:
* redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter)
* redes profissionais (linkedin)
* redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades)
* redes políticas

O que são Comunidades virtuais?

   Comunidades virtuais são comunidades que estabelecem relações em um espaço virtual, através de meios de comunicação à distância. Nestas comunidades há a reunião de um grupo de indivíduos com interesses comuns, que trocam experiências e informações no ambiente virtual.


   Ou seja, as comunidades virtuais e as redes sociais são praticamente a mesma coisa. Nesses meios de comunicação circulam as mais diferentes informações. Algumas delas são de importância mínima, já outras podem vir a auxiliar o profissional da informação no desempenhar de seu trabalho. Mas como?
   Primeiramente essas redes sociais podem servir como um rudimentar “arquivo online” onde o seu dono faz uma conta e se transforma em um usuário.
   Depois desse beneficio inicial não é fácil citar outros como o fato das comunidades virtuais possibilitarem um ambiente de aprendizagem e socialização entre seus membros, pois os  mesmos podem colaborar e cooperar com informações que o outro membro não estava ciente.
   O principal benefício que essa conecção estabelece é a interação entre as pessoas, é estar no Brasil e poder se comunicar e interagir virtualmente com pessoas de todos os cantos do mundo e tudo ao alcance de uma tecla. Os profissional da informação pode usufruir dessas redes sociais como estratégia de marketing ou sistema de referência online para atender melhor e mais rapidamente seus usuários.
   Então é fácil concluir que as redes sociais e as comunidades virtuais ajudam na disseminação da informação – formal ou informalmente – e é por meio dessa troca de experiências que o conhecimento aumenta e se torna mais abrangente para que assim outras pessoas também possam usufruir daquele material.


RERERÊNCIAS

AMARAL, Viviane. Redes: uma nova forma de atuar.


ARCE, Maria Vanessa Sánchez; PÉREZ, Tomás Saorín. Las comunidades virtuales y los portales como escenarios de gestión documental y difusión de información. Anales de Documentación, n. 4, 2001, p. 215-227.


O que são redes sociais? Disponível em: <http://h30458.www3.hp.com/br/ptb/smb/941786.html > Acesso em:  29 nov. 2010.


Rede Social. Nov. 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_sociais>. Acesso em: 29 nov. 2010.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010




   A expansão e o aprimoramento das técnicas de informática trouxeram mudanças em todas as áreas. Com essa emergência da informática, foram criadas na internet diferentes manifestações do fenômeno MUSEU.
   Entre essas manifestações podemos citar a criação e a manutenção de webmuseus - dentre os quais destacamos os museus de arte - que são museus virtuais, ou seja, sem espaço físico. Normalmente esses museus na web são muito voltados e centrados na informação, um pouco diferente dos museus físicos.
   Esses webmuseus podem ser uma extensão de museus físicos - como o Louvre, o Prado ou o MOMA, que podem ser “visitados” em um mesmo dia por oportunizar a escolha do melhor trajeto e o horário mais conveniente – ou serem inteiramente virtuais e apresentarem “acervos” formados por reproduções digitais ou por obras criadas originalmente em linguagem digital.
   Como já foi citado anteriormente, esses novos sítios na internet estão mais envolvidos com a informação em si e não mais com o materialidade dos objetos e dos lugares, o que levou a definição de um novo conceito de museu estabelecido na 20ª Assembléia Geral do Icom (International Council of Museums). O conceito de museu agora é o seguinte: “centros culturais e outras entidades voltadas à preservação, manutenção e gestão de bens patrimoniais tangíveis e intangíveis (patrimônio vivo e atividade criadora digital)”. Mesmo com todos esses argumentos é importante ressaltar que mesmo os web museus sendo carregados de informações atualmente, não carregam no corpo da palavra museu nem na definição e nos apêndices que complementam os webmuseus.
   Agora irei fazer uma breve apresentação e análise de alguns museus virtuais:

MUSEU VIRTUAL DE ARTE BRASILEIRA (http://www.museuvirtual.com.br/)

   Esse sitio é muito rico em informações e explicações do acervo que possui. Logo que a página inicial carrega já é possível visualizar na margem esquerda links que remetem a sala principal (mostra quais obras estão sendo expostas na sala principal do museu e informações concisas sobre seus autores), a Galeria XXI (mostra as obras que pertencem a esse espaço e uma lista de nomes de artistas e suas informações profissionais que expõem seus trabalhos nessa galeria), acervo (que é constituído por obras dos artistas Claudio Tozzi e  Roberto Maricohi), ciência&arte (mostra textos e reportagens que exploram o encontro destas duas vertentes do pensamento: Ciência e Arte, uma proposta para o futuro. O interessante é que é possível pessoas entrarem em contato com a equipe do museu e mandarem textos de sua autoria sobre o assunto), entre outros links.
   Uma característica que observei e julgo importante e relevante de se citar é que é possível acessar o site todo pela versão em inglês, dando assim a chance de pessoas que não sabem a língua brasileira poderem visualizar o site e suas informações.

MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL (http://www.margs.rs.gov.br/)
  

    Considero um dos webmuseus mais completos dos observados. O museu MARGS existe fisicamente, mas para incrementar sua função e os benefícios de quem procura o museu o site serve como auxilio.
    Na página principal - bem limpa, sem muitas propagandas - é possível encontrar links que remetem a todas as partes do site. Olhando o sitio do museu é possível ter ideias claras tanto da Instituição em si (histórico, plantas baixa e equipe) como de como contatar com a equipe responsável pelo museu (e-mail, telefone, endereço, twitter,...), sobre o acervo permanente do Margs, sobre os projetos de documentação e pesquisa, sobre exposições, plestras e seminários que ocorrem estam ocorrendo no museu, entre outras.
Uma caracteristica bem interessante é que é possível baixar pela internet a cada nova edição a resvista do Margs e também saber um pouco do histórico da revista.
    Existe um link que pode ser consultado sempre para os interessados ficarem por dentro das oficinas de arte que o museu oferece. Há também, uma galeria de fotos do museu que pode ser acessada por meio link "Tour Virtual" o que eu achei muito interessante, pois pessoas de outras regiões que não Porto Alegre podem ter uma ideia do que o MARGS oferece e de como é externa e internamente.



 

    Possui espaço físico (Rua Natingui, 1100 • São Paulo, SP), e com certeza é um museu muito interessante. Foi criado no ano de 1991 com o objetivo de construir uma rede de histórias de vida que contribuísse para a transformação social. Há um link que remete a uma página onde são arquivadas todas as histórias contadas por todos os tipos de pessoas possíveis. As histórias variam bastante, desde casamentos, infância, um saudade e assim vai.    
    Todo mundo pode colaborar, é só clicar no link conte sua história e se cadastrar para assim poder enviar a sua história para a equipe do museu. Esse museu também possui um projeto educativo em escolas para que as crianças também se sintam a vontade para contar suas histórias e se expressarem dessa maneira.


POR HOJE É SÓ, GENTE! BEIJÃO!

REFERÊNCIA:


ROZADOS, H. B. F. AULA 13: Webmuseus.


Museu da Pessoa. Acesso em: 21/11/2010. Disponível em: <http://www.museudapessoa.net/>. 


Museu de Artes do Rio Grande do Sul. Acesso em: 21/11/2010. Disponível em: <http://www.margs.rs.gov.br/> .


Museu Virtual de Arte Brasileira. Acesso em: 21/11/2010. Disponível em: <http://www.museuvirtual.com.br/> .

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Jornal Digital Brasileiro


   Olá, pessoal! Espero que tenham passado um excelente feriado. Agora voltei com a “corda toda”!
   No post de hoje irei apresentar uma análise profissional de alguns jornais digitais brasileiros e os benefícios e vantagens que trazem e também a melhor maneira dos profissionais da informação usarem esses sites para benefício dos serviços de referência.

Jornal Zero Hora Online:

*Jornal gaúcho.
*Fundado em 4 de maio de 1964. Trazia à tona as informações na época do Regime Militar.
*Editado diariamente e mantido pelo Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação)

*Tipo de informação: Matérias de acontecimentos cotidianos entre outras.

Serviços prestados e outras informações: 

*O jornal online conta com links que remetem a todas as informações e facetas existentes normalmente no jornal impresso como, por exemplo: A meteorologia, o primeiro caderno, o segundo caderno, o caderno de empregos e oportunidades, a parte referente a esportes com páginas especiais sobre os principais times gaúchos, entre outras.

*A Zero Hora Online possibilita,  além da notícia na integra, links que remetem a outros sites relacionados como, por exemplo, o twitter da ZH.
Além de ler a notícia e ficar informado sobre o acontecimento, o leitor também pode assistir a vídeos gravados em tempo real sobre aquela matéria.

*A Zero Hora promove também concursos culturais, nos quais os leitores podem se cadastrar pelo site

*O jornal digital conta, também, com recursos multimídias como fotos, vídeos, gráficos e outros.

*A interação do jornal com os leitores é grande. Muitas das fotos, dos vídeos e de algumas informações são repassadas pelos leitores, sendo as informações conferidas e incrementadas pelos editores do jornal.

*Existe um link – Leitor-repórter - em que o leitor pode colaborar enviando textos, fotos, áudios e vídeos sobre os fatos que estão acontecendo em seus bairros, cidades ou regiões.
Por exemplo: 


*Situa-se na margem direita da página propagandas de promoções e produtos que possibilitam – por meio de links – o encontro do site onde essas mercadorias se encontram para serem compradas.

*É possível fazer a assinatura do jornal pelo site mesmo e também pedir para anunciar algo no jornal.

O GLOBO:

Serviços prestados e outras informações: 

*O jornal online conta com links que remetem a todas as informações e facetas existentes normalmente no jornal impresso.

*Existe um link que remete a blogs sobre moda, cultura, humor, política e mais.

*Nesta página há, também, na margem direita, links que remetem aos sites oficiais dos colunistas.

*Na página inicial do site OGLOBO os assuntos são divididos por: cidades, economia, mundo, ciência, esporte cultura, educação, saúde, tecnologia e viagem. O link “viagem” - http://oglobo.globo.com/viagem/ - na minha modesta opinião, é muito interessante, pois ajuda o leitor a descobrir lugares novos com as mais diversas programações e decidir a melhor maneira de ir.

*A interação entre editores e leitores é muito positiva e no link que coloquei acima é possível observar isso por meio da enquetes, espaço para opiniões e no “EU pelo mundo” onde o leitor pode relatar uma viagem inesquecível que fez e anexar fotos que servirão de auxilio para outros leitores interessados.
Na página principal, há o “PLANTÃO” que disponibiliza as matérias mais atualizadas em tempo real:


*O jornal digital conta, também, com recursos multimídias como fotos, vídeos, gráficos e outros.

*Existe, na página principal, uma lista de links das reportagens “+recomendadas”, “+lidas”, “+comentadas” e “+enviadas”.

*A página de horóscopo, sempre tão presente nos jornais impressos, também, possui seu espaço no ambiente online na página principal a margem direita.

*A “MUNDI” oferece um programa para OGLOBO para que quem acesse o site oficial do jornal possa pesquisar preços de viagens (passagens aéreas, hotéis e pousadas).

*Situa-se na margem direita da página propagandas de promoções e produtos que possibilitam – por meio de links – o encontro do site onde essas mercadorias se encontram para serem compradas.


JORNAL DO BRASIL:

É o primeiro jornal 100% digital do Brasil.

Serviços prestados e outras informações:

*Na página principal, há o “PLANTÃO” que disponibiliza as matérias mais atualizadas em tempo real.

*Na página inicial do site os assuntos são divididos por: capa, país, economia, internacional, ciência, esporte, cultura, galerias e tecnologia.

*Existe um link que remete a blogs fieis do JB.

*É possível fazer a assinatura do JB DIGITAL pelo site mesmo.

FOLHA:

*É um jornal digital muito completo que abrange diversos públicos e assuntos.

*Existe um link que remete a blogs interessantes.

*Existe links que remetem à radio folha e a TV folha.

*O jornal digital conta, também, com recursos multimídias como fotos, vídeos, áudio, gráficos e outros.

*A galeria de fotos é muito organizada e também muito rica, com diversos álbuns de várias situações como Trofeu da Raça Negra 2010 (http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1477-trofeu-raca-negra-2010), turismo (http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1466-cruzeiros-gigantes), entre outras.

*É possível fazer a assinatura do jornal pelo site mesmo.

*Na página inicial do site FOLHA.COM os assuntos são divididos por: mundo, mercado, comida, poder, equilíbrio e saúde, celebridades, colunas, entre outras. Pessoalmente, achei os assuntos explorados muito satisfatórios, diferentes e interessantes.

*FOLHA.COM possui serviços sobre horóscopo, investimentos, indicadores, tempo, entre outros.

*Na página principal, há o “EM CIMA DA HORA” que disponibiliza as matérias mais atualizadas em tempo real.
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Como o profissional da informação pode utilizar esses jornais digitais em um serviço de referência?

Os jornais digitais podem servir e auxiliar de várias maneiras e os mais diferentes públicos. Pensei em alguns exemplos:

Exemplo 1: Um estudante entra na biblioteca de sua escola apavorado com a situação atual do Enem, logo a bibliotecária remete o aluno ao site  folha.com e assim ele é informado sobre a “quantas anda” esse assunto.

Esse link leva a algumas informações sobre o enem.


Exemplo 2: Um investidor gostaria de saber como anda o mercado de ações e negócios e a melhor maneira de investir. O bibliotecário o remete ao site folha.com onde o interessado tem acesso a matérias sobre o assunto.


Exemplo 3: Um usuário gostaria de saber mais informação sobre lugares do mundo para onde gostaria de viajar. O bibliotecário pode dar para o usuário o site de algum desses jornais digitais e assim o usuário pode ler mais sobre lugares, ver depoimentos de pessoas que viajaram para lá e ver fotos interessantes.



Sites utilizados:
http://oglobo.globo.com/

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=capa_online

http://www.jb.com.br/ 

http://www.folha.uol.com.br/




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Jornais Digitais Internacionais

Como foi comentado e argumentado no post da semana passada, os jornais digitais podem vir a auxiliar o profissional ligado a informação de forma positiva. Isso porque trás facilidades anteriormente desconhecidas, pois é mais prático, necessita menos recursos humanos quanto econômicos e o mais importante deles – na minha opinião -, facilita a interação e a atualização das pessoas de maneira eficiente.
Logo, um benefício muito útil e maravilhoso dos jornais internacionais é que possibilitam estudantes, interessados e profissionais da informação a terem acesso a acontecimentos de outros países sem nem ao menos precisarem ir as bancas.
Há quem pense: “mas e se eu não sei ler em outro idioma? A informação, para mim, não servirá de nada!” É ai que essas pessoas se enganam. Muitos – praticamente a maioria – dos jornais internacionais eletrônicos tem como ferramenta um tradutor rápido, por exemplo, o jornal espanhol digital “El País”:




Como profissional da informação, se manter atualizado é palavra de ordem já que seu principal objeto de trabalho é a informação nos seus mais variados suportes. Saber o que ocorre nos países vizinhos auxilia o profissional a saber onde buscar uma devidas informações para determinado usuário e até mesmo saber selecionar o tipo de informação mais peculiar e satisfatória.
Para ilustrar meus argumentos, disponibilizo aqui um reportagem com tradução retirada do jornal espanhol “EL PAÍS” no dia de hoje (8/11/2010):

O SUPREMO ELEVA DE QUATRO ANOS A SETE ANOS A PENA POR UMA CARTA BOMBA COM NOVE FERIDOS EM VALENCIA:

     O tribunal supremo aumentou as penas impostas a Amanda Cerezo, que se declarou “militante libertaria”, por um envio de uma carta-bomba que explodiu em 24 de maio de 2003 em um posto dos correios em Valencia e causou lesões a nove pessoas. O dispositivo foi projetado para treinar direita plataforma Espanha 2000.
     A audiência Nacional, em uma sentença de dezembro de 2009, indeferiu a petição de acusação levando em consideração os fatos de um ato terrorista, e condenou a Cerezo por lesões e danos a um total de quatro anos e quatro meses de prisão, e mais indenização as vitimas. Agora, o Supremo eleva as penas a um total de sete anos e quatro meses de prisão.
Cerezo também foi condenada por incendio em uma caixa, um Instituto Valenciano do bairro Cabanyal, e uma escavadora, ato por este ultimo que também condenou o seu companheiro, Eduardo José Alonso, a quem também se eleva a pena, neste caso de oito meses para um ano e dois meses de prisão.
     A divisão criminal do alto tribunal admite o recurso contra a sentença de uma das vítimas, que argumentou que devia aplicar o artigo 577 do Código Penal, “que constitui a aplicação de uma agravação específica a diferentes delitos”.
     Os magistrados dão a razão a recorrente e consideram que neste caso CONCURRE (NÃO SOUBE TRADUZIR ESTA PALAVRA) a intenção de “alterar gravemente a paz pública”, assim cabe aumentar as penas impostas. Esta alteração da paz pública, considera o tribunal, se segue das próprias declarações de ambos acusados durante o julgamento “que falam sempre de sés propositos referidos a propaganda política: atos de conteúdo violento em lugares públicos e com posterior reivindicação”.
     A sentença explica que esta demonstração dos fatos, tanto dos diferentes incêndios, que “atemorizam os habitantes de uma população”, como oda carta-bomba dirigida ao responsável político de “um grupo contrario a indeologia anarquista e libertaria dos processados, embora tenha explodido antes de chegar a seu destino, quando estava sendo preparada no posto do correio para sua distribuição”.
     Também, considera que existe mais informações, mas para apoiar a existência desse efeito de alterar a paz pública como são as das últimas ações : O 23 e 24 de maio de 2003, os dos dias anteriores a celebração dos eleições municipais.


     Peço desculpas se alguma expressão contida na tradução não estiver de acordo com a expressão na integra.

     Por hoje é só! Até o próximo post!

REFERÊNCIAS:

El Supremo eleva de cuatro a siete años la pena por una carta-bomba con nueve heridos en Valencia. Jornal El País. Disponível em: < http://www.elpais.com/articulo/espana/Supremo/eleva/anos/pena/carta-bomba/heridos/Valencia/elpepuesp/20101108elpepunac_17/Tes >. Acesso em: 8 nov. 2010;

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

JORNAIS DIGITAIS

   
Os jornais sempre receberam grande importância como fonte de informação. São utilizados em larga escala em bibliotecas, arquivos e museus como suporte de conhecimento. Por possibilitar acesso a informações atualizadas, ajudam estudantes que precisam se informar sobre algum acontecimento e até auxiliam pessoas desempregadas que buscam os centros de informação para encontrar os classificados e assim ficarem cientes das novas vagas no mercado.
    Uma inovação recente – em 1995 e 1996 - que repercutiu positivamente foi as edições de jornais eletrônicos. Essa inovação se realizou em três estágios:

1º TRANSPOSITIVO: apenas transpunham o material do jornal impresso para o ambiente on line sem utilizar o recurso de Hipertexto.
2º METÁFORA: ainda é seguido o modelo do estagio transpositivo, mas já começam a ser explorados os recursos do hipertexto e as possibilidades multimídias.ainda estava presente a idéia de que o jornalismo digital seria apenas um complemento do jornalismo tradicional.
3º WEBJORNALISMO: o jornal já é um produto destinado exclusivamente para a Internet, explorando a nova linguagem e as possibilidades da Web.

    O web jornalismo vem “recheado” de características importantes que facilitam a vida daqueles que  buscam a informação da forma maior correta e rápida possível. São elas: Interatividade – o leitor se sente parte do processo - , customização do conteúdo – produtos configurados de acordo com o interesse do leitor -, hipertextualidade – possibilita
interconectar textos através de links -, multimidialidade e memória de armazenamento maior.
    Outra característica muito útil do jornalismo digital é a possibilidade de atualizar-se eficaz e rapidamente, pois diferente dos jornais impressos tradicionais que fecham sua edição de madrugada, os jornais on line possibilitam a inclusão de notícias da manhã do mesmo dia. 
    Como vimos essa explosão de informação por meio do webjornal traz muitos benefícios, porém é importante ressaltar que os profissionais da informação envolvidos precisam estar adaptados e preparados para trabalhar nesse novo contexto. Os jornalistas devem se acostumar – manter uma nova postura e adquirir novos conhecimentos - com as mídias digitais e estar atentos as mudanças para assim se manterem ativos profissionalmente no mercado. Os bibliotecários, arquivistas e museólogos devem estar cientes das mudanças ocasionas pela revolução digital, como por exemplo:

*acesso da informação facilitado
*armazenamento da informação facilitado
*recuperação da informação facilitada
*preservação da informação facilitada
*disseminação da informação facilitada

    Os jornalistas novos também devem estar atentos aos benefícios dessas edições digitais para não perderem oportunidades: O jornalismo on-line abre portas para novos jornalistas, pois o mercado exige um bom desempenho acadêmico, mas não necessariamente experiência profissional, pois os jornalistas iniciantes não têm noções pré-concebidas do jornalismo, o que facilita seu desempenho com as novas linguagens. (QUADROS, 2002).

ALGUNS JORNAIS DIGITAIS E COMPARAÇÕES:

JORNAIS BRASILEIROS

Folha de São Paulo (São Paulo)
Site: www.folhaonline.com.br
Versão digital (igual à impressa): Acesso restrito
Recursos multimídia utilizados: Imagens, vídeos
Comentários: Sim
Enquete: Sim
Publicidade: Sim
RSS: Sim
Sistema de busca: Sim

Estado de São Paulo – Estadão (São Paulo)
Site: www.estadao.com.br
Versão digital (igual à impressa): Acesso restrito
Recursos multimídia utilizados: Imagens, vídeos, áudio
Comentários: Sim
Enquete: Não observado
Publicidade: Sim
RSS: Sim
Sistema de busca: Sim
Outros: Possui tags

Estado de Minas (Minas Gerais)
Site: www.em.com.br
Versão digital (igual à impressa): Acesso restrito a praticamente todo o conteúdo do site
Recursos multimídia utilizados: Imagens [Não foi possível observar outros recursos]
Comentários: Não foi possível observar
Enquete: Não foi possível observar
Publicidade: Sim
RSS: Sim
Sistema de busca: Sim

Correio Brasiliense (Brasília)
Site: www.correiobraziliense.com.br
Versão digital (igual à impressa): Temporariamente disponível; em breve terá acesso restrito
Recursos multimídia utilizados: Imagens, vídeos, áudio
Comentários: Sim
Enquete: Sim
Publicidade: Sim
RSS: Sim
Sistema de busca: Sim
Outros: Possui tags

O Globo (Rio de Janeiro)
Site: www.oglobo.com
Versão digital (igual à impressa): Acesso restrito
Recursos multimídia utilizados: Imagens, vídeos, áudio
Comentários: Sim
Enquete: Sim
Publicidade: Sim
RSS: Não observado
Sistema de busca: Sim

zero Hora (Rio Grande do Sul)
Site: www.zerohora.com
Versão digital (igual à impressa): Acesso livre às últimas 30 edições
Recursos multimídia utilizados: Imagens, vídeos, áudio
Comentários: Sim
Enquete: Sim
Publicidade: Sim
RSS: Sim
Sistema de busca: Sim
Outros: Twitter

REFERÊNCIA:

MIELNICZUK, L. Características e implicações do jornalismo na Web. In: CONGRESSO DA SOPCOM, 2., 2001, Lisboa. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/jol/pdf/2001_mielniczuk_caracteristicasimplicacoes.pdf. Acesso em: 25out.  2010.

QUADROS, C. I. de. Uma breve visão histórica do jornalismo on-line. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 25., 2002, Salvador. Anais... Salvador: INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, 2002.


FREITAS, L. Jornais eletrônicos internacionais e internacionais. Disponível em: http://ligiafreitas.wordpress.com/2009/07/03/jornais-eletronicos-nacionais-e-internacionais/. Acesso em: 25 out. 2010.


PERES, J. Jornais eletrônicos e os profissionais da informação. Dosponível em: <http://infoliodigital.blogspot.com/2010/05/jornais-eletronicos-e-os-profissionais.html> Acesso em: 25 out. 2010.
 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

REPOSITÓRIO DE VÍDEOS


 

Como comentei em post anterior os vídeos vem sendo usados largamente como recursos educativos e pedagógicos por escolas e seus professores. Os repositórios de vídeos auxiliam os profissionais nessa hora de escolha de um vídeo educativo adequado para certo público e/ou faixa etária. Nesse post focarei no conceito e na utilidade dos repositórios de vídeos.

Repositórios de vídeos: O que são?

*Segundo a professora Helen Beatriz Frota Rozados, repositórios de vídeos são “sistemas de captura, tratamento, organização e recuperação de informação multimídia – vídeos”.
* São sistemas criados especificamente para armazenar, capturar, editar e organizar vídeos. Estes sistemas permitem aos usuários acesso a um tipo de mídia diferenciado que constitui uma excelente fonte de pesquisa. Os sistemas podem ser específicos ou generalistas, assim agrupando os vídeos de acordo com seus objetivos. Há diversas empresas que oferecem estes serviços – e são febre na internet – sendo os mais conhecidos o Youtube, Google vídeos, Vimeo, CvTv e Academy Earth.



É um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital (Adobe Flash).
*O site surgiu em virtude do inconveniente que era compartilhar arquivos de vídeo, já que estes eram muito grandes, o que dificultava seu envio por e-mail.
*Foi fundado em 2005 por PayPal um famoso site da Internet ligado a gerenciamento de transferência de fundos.
*É o mais popular site do tipo (com mais de 50% do mercado) devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos (exceto materiais protegidos por copyright, apesar deste material ser encontrado em abundância no sistema).
*Estima-se que diariamente cerca de vinte mil novos vídeos são carregados e trinta milhões são assistidos no Youtube.
*Hospeda uma grande variedade de filmes e materiais caseiros.
*O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site.
* Foi eleito pela revista norte-americana Time em 2006 a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, "criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista"
* Até hoje o site não deu lucro para seus proprietários.

 

Youtube EDU:
É um novo sub-site  do YouTube criado provavelmente por volta de março de 2009. Mais especificadamente é um portal de vídeo que conta com a colaboração de colégios e universidade de conteúdo contribuído por escolas de todo o mundo. Agrega milhares de palestras gratuitas em mais de uma centena de universidades de todo o país, incluindo o MIT, Yale, Harvard, Stanford e outras. Auxilia muito aqueles que procuram algum tipo de informação acadêmica gratuita.
Desde o lançamento, o YouTube tem crescido para incluir conteúdo de 300 faculdades e universidades, abrangendo 10 países e sete línguas. A coleção cresceu para 65 mil vídeos, incluindo 350 cursos completos. E com a adição de legendas, auto, o site pode traduzir automaticamente qualquer palestra em Inglês para outros idiomas.


REFERÊNCIAS:

LIFEHACKERS. Youtube EDU Brings Free Education to the Masses, 2009. Disponível em: <http://lifehacker.com/5185679/youtube-edu-brings-free-education-to-the-masses> Acesso em: 18 out. 2010.


LEMOS, L. Repositórios de vídeos. Disponível em: http://paraforadopapel.blogspot.com/2010/10/repositorios-de-videos.html Acesso em: 18 out. 2010.


KINCAID, J. YouTube EDU Finishes Its Freshman Year With 300 University Partners In Tow. Disponível em:< http://techcrunch.com/2010/03/25/youtube-edu-stats/> Acesso em: 18 out. 2010.